Cabalas. Ou a vontade de domesticar
Estados deste nosso país que já leva mais de trinta anos de regime democrático. Sempre o medo do debate franco, depressa envenenado ou castrado nas margens do consenso, e a tentação das derivas autoritárias.
Vejamos o caso das tímidas notícias sobre as habilitações do primeiro-ministro, que muitos tudo resumem a uma cabala urdida pelo eng. Belmiro de Azevedo, despeitado com o naufrágio da OPA que lançou sobre a PT. Basta ver os comentários que por esta nossa blogosfera pululam, e que não creio que possamos atribuir apenas à legião de assessores e de indefectíveis de Sócrates. Sempre a cabala que tudo obscurece. A busca da verdade (saber se José Sócrates obteve, da Universidade Independente, um tratamento de favor ) é aqui questão de somenos.
Da história das habilitações para os telefonemas de assessores e do próprio primeiro-ministro para as redacções de órgãos da imprensa, rádio e televisão. Bastaram um artigo no último Expresso, narrando alguns desses episódios, e um editorial de José Manuel Fernandes sobre o mesmo assunto, para que a zelosa Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) viesse a terreiro convocar os jornalistas autores de tais notícias e artigos. Em vez de fazer de forma isenta e independente a regulação de que tanto carecemos, a ERC parece querer comportar-se como a voz do dono.
Vejamos o caso das tímidas notícias sobre as habilitações do primeiro-ministro, que muitos tudo resumem a uma cabala urdida pelo eng. Belmiro de Azevedo, despeitado com o naufrágio da OPA que lançou sobre a PT. Basta ver os comentários que por esta nossa blogosfera pululam, e que não creio que possamos atribuir apenas à legião de assessores e de indefectíveis de Sócrates. Sempre a cabala que tudo obscurece. A busca da verdade (saber se José Sócrates obteve, da Universidade Independente, um tratamento de favor ) é aqui questão de somenos.
Da história das habilitações para os telefonemas de assessores e do próprio primeiro-ministro para as redacções de órgãos da imprensa, rádio e televisão. Bastaram um artigo no último Expresso, narrando alguns desses episódios, e um editorial de José Manuel Fernandes sobre o mesmo assunto, para que a zelosa Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) viesse a terreiro convocar os jornalistas autores de tais notícias e artigos. Em vez de fazer de forma isenta e independente a regulação de que tanto carecemos, a ERC parece querer comportar-se como a voz do dono.