O que faz falta é mais "social"
Via O Setubalense:
Existe algum direito social ao transporte?
Provavelmente a resposta "Sim" vem dos mesmo que na discussão sobre a lei anti-fumo levantam o argumento do direito a fumar como a principal (única?) contestação à lei. Dos mesmos para quem uma empresa, se serve os seus clientes nas suas intalações, se torna um espaço público de propriedade partilhada (o mesmo para bens móveis como os táxis, claro).
Quanto a mim, que, infelizmente, também já tive amigos e familiares atacados enquanto passavam nesta zona da cidade, resta-me constatar a impunidade daqueles bandidos (curiosamente, quando trazidos perante o tribunal, são acompanhados por defensores oficiosos pagos pela comunidade contra a qual agiram).
Os mesmos idiotas que lhes defendem o direito social à habitação (paga com o dinheiro de todos os contribuintes), o directo social ao transporte, o direito social aos subsídios de indolência, são os mesmo que dizem que o problema está com todos os que não compreendem as suas dificuldades, a repressão cultural da sociedade e que pedem que lhes aceitemos a distinção de comportamentos. O que faz falta são mais políticas sociais, mais programas sociais, mais institutos sociais com mais orçamentos sociais, geridos por mais funcionários sociais.
Nós, cá continuaremos a pagar os direitos sociais, sujeitando-nos às obrigações dos "serviços públicos".
Adenda (via RR):
Dos três taxistas agredidos no último fim-de-semana no bairro da Bela Vista, um deles encontra-se em estado mais grave, uma vez que sofreu uma facada na zona lombar que lhe perfurou um dos pulmões.Porque é que um taxista não se pode recusar prestar um serviço, escolhendo quer o cliente ou decidindo não conduzir até determinada zona? Porque raio há-de ser obrigado a colocar em risco a sua vida e os seus bens (ou os do seu empregador)?
Este caso, ocorrido pouco antes da meia-noite da última segunda-feira, teve lugar na rua da Figueira Grande (uma rua sem saída) artéria onde o taxista terminava o transporte de dois indivíduos, ambos com cerca de 18 anos. Depois de terem pago a deslocação e após terem saído do carro, o mesmo terá sido rodeado por um grupo de indivíduos que o tentaram retirar da viatura. No entanto, e como ofereceu resistência, acabou sendo esfaqueado na zona lombar, num corte que lhe perfurou um pulmão.(...)
É que, como se sabe, enquanto serviço público os taxistas não podem recusar prestar serviço o que os coloca perante situações que, neste caso, são uma ameaça para a sua integridade física.
Existe algum direito social ao transporte?
Provavelmente a resposta "Sim" vem dos mesmo que na discussão sobre a lei anti-fumo levantam o argumento do direito a fumar como a principal (única?) contestação à lei. Dos mesmos para quem uma empresa, se serve os seus clientes nas suas intalações, se torna um espaço público de propriedade partilhada (o mesmo para bens móveis como os táxis, claro).
Quanto a mim, que, infelizmente, também já tive amigos e familiares atacados enquanto passavam nesta zona da cidade, resta-me constatar a impunidade daqueles bandidos (curiosamente, quando trazidos perante o tribunal, são acompanhados por defensores oficiosos pagos pela comunidade contra a qual agiram).
Os mesmos idiotas que lhes defendem o direito social à habitação (paga com o dinheiro de todos os contribuintes), o directo social ao transporte, o direito social aos subsídios de indolência, são os mesmo que dizem que o problema está com todos os que não compreendem as suas dificuldades, a repressão cultural da sociedade e que pedem que lhes aceitemos a distinção de comportamentos. O que faz falta são mais políticas sociais, mais programas sociais, mais institutos sociais com mais orçamentos sociais, geridos por mais funcionários sociais.
Nós, cá continuaremos a pagar os direitos sociais, sujeitando-nos às obrigações dos "serviços públicos".
Adenda (via RR):
Uma mulher que aparenta ter cerca de 60 anos foi baleada quinta-feira à tarde por um indivíduo que tentou furtar-lhe uma mala.
Fonte policial disse à agência Lusa que "a vítima tentou impedir o furto e um dos dois assaltantes atingiu-a num braço com uma arma de fogo", disse a mesma fonte, adiantando que a mulher recebeu tratamento no local e foi transportada para o Hospital São Bernardo, onde permanece internada.
Os dois assaltantes colocaram-se em fuga numa moto, depois de terem disparado também sobre um transeunte, quando este ia em socorro da vítima, mas que acabou por escapar ileso.