terça-feira, abril 28, 2009

A díficil relação da extrema-esquerda com a segurança dos cidadãos

Há um ano atrás, quando em resposta ao aumento da criminalidade foram deslocados para Setúbal dois grupos do Corpo de Intervenção da PSP, a presidente da Câmara de Setúbal dizia que “não é à base da força que se combatem os problemas de segurança”. Dizia mesmo que os vereadores do PSD revelavam "complexos ideológicos" e "saudade de um passado autoritário em que os problemas sociais se resolviam à bastonada".

O Setubalense noticia agora (meu destaque):
Num encontro realizado com a comunicação social, na última sexta-feira, Maria das Dores Meira procedeu à leitura de uma declaração na qual apela ao ministro da Administração Interna para que reforce, “de imediato os meios de segurança existentes na cidade e que, de uma vez por todas, assuma as responsabilidades do Estado na segurança dos cidadãos”.

A autarca solicita ainda ao ministro para que esse mesmo reforço possa ocorrer já a partir do próximo mês de Maio, salientando que “só assim será possível começar a debelar este mal-estar que se instalou em Setúbal e evitar que continue a alastrar o sentimento de impunidade com que os criminosos têm actuado”.
Será que os eleitores de Setúbal se irão esquecer da maneira como os delegados políticos do PCP na Câmara lidaram com o maior problema da cidade nos últimos tempos?