A díficil relação da extrema-esquerda com a segurança dos cidadãos
Há um ano atrás, quando em resposta ao aumento da criminalidade foram deslocados para Setúbal dois grupos do Corpo de Intervenção da PSP, a presidente da Câmara de Setúbal dizia que “não é à base da força que se combatem os problemas de segurança”. Dizia mesmo que os vereadores do PSD revelavam "complexos ideológicos" e "saudade de um passado autoritário em que os problemas sociais se resolviam à bastonada".
O Setubalense noticia agora (meu destaque):
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Num encontro realizado com a comunicação social, na última sexta-feira, Maria das Dores Meira procedeu à leitura de uma declaração na qual apela ao ministro da Administração Interna para que reforce, “de imediato os meios de segurança existentes na cidade e que, de uma vez por todas, assuma as responsabilidades do Estado na segurança dos cidadãos”.Será que os eleitores de Setúbal se irão esquecer da maneira como os delegados políticos do PCP na Câmara lidaram com o maior problema da cidade nos últimos tempos?
A autarca solicita ainda ao ministro para que esse mesmo reforço possa ocorrer já a partir do próximo mês de Maio, salientando que “só assim será possível começar a debelar este mal-estar que se instalou em Setúbal e evitar que continue a alastrar o sentimento de impunidade com que os criminosos têm actuado”.