Vasco Granja (1925-09)
Hoje, a morte ceifou a vida ao Vasco Granja.
Ao Vasco Granja, a quem devo o gosto pela animação, a da América do Norte e a da Europa do Leste, cujos filmes animados causavam estranheza, mas entranhavam-se.
O seu Cinema de Animação é um marco na história da RTP, e já era tempo de o reporem naquele canal por cabo dedicado às memórias.
Eram outros tempos, em que a televisão ainda não tinha sucumbido à imbecilidade mercantil deste nosso presente.
O Vasco alargou os horizontes de muitos miúdos e graúdos. Fazia serviço público. E podia ter dado muito mais à televisão portuguesa e a todos nós. Infelizmente, não lho permitiram. Prevaleceram os medíocres.
Partiu um homem bom.
Koniec