Direitos Humanos...
Esqueci-me dos direitos humanos. O 61.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos foi há uns dias, mais precisamente, a 10 de Dezembro. Mas eu nada escrevi. Ficou o Morales a pairar como símbolo do progresso dos direitos humanos num dos países mais pobres da América do Sul.
O nosso tempo é feito de contradições. De avanços e recuos. Foi assim também ao tempo da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, parto difícil, pois resultou da combinação de diferentes visões da sociedade e do mundo, não raro em oposição.
No nosso tempo, a democracia emerge muitas vezes refém das forças do mercado. É um tempo em que as políticas dos governos sufragados nas urnas são perigosamente embargadas por agências de rating que estão para além de qualquer escrutínio democrático. E assim as políticas de combate à exclusão e à pobreza ficam suspensas destes ratings que decretam o que os governos podem ou não fazer. É o virtual a sobrepor-se ao real. Sombras sobre os direitos humanos.
Num tempo em que a existência parece não ter sentido, para além do feiticismo do défice de 3% ou coisa que o valha. Para além das totalidades “lucro” ou “rentabilidade” que violentam o nosso presente.
O nosso tempo é feito de contradições. De avanços e recuos. Foi assim também ao tempo da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, parto difícil, pois resultou da combinação de diferentes visões da sociedade e do mundo, não raro em oposição.
No nosso tempo, a democracia emerge muitas vezes refém das forças do mercado. É um tempo em que as políticas dos governos sufragados nas urnas são perigosamente embargadas por agências de rating que estão para além de qualquer escrutínio democrático. E assim as políticas de combate à exclusão e à pobreza ficam suspensas destes ratings que decretam o que os governos podem ou não fazer. É o virtual a sobrepor-se ao real. Sombras sobre os direitos humanos.
Num tempo em que a existência parece não ter sentido, para além do feiticismo do défice de 3% ou coisa que o valha. Para além das totalidades “lucro” ou “rentabilidade” que violentam o nosso presente.