Mais libertações em Cuba
"La disidencia interna y la oposición en el exilio han coincidido en asegurar este fin de semana que las liberaciones de los presos políticos se deben a un "gesto" que quiere hacer Fidel Castro con el Gobierno de José Luis Rodríguez Zapatero por sus intentos de diálogo y acercamiento a La Habana." via El Mundo.
Foi libertado o poeta Raúl Rivero, culpado de ter escrito crónicas em jornais estranjeiros que atentavam contra a independência e integridade do Estado (leia-se da ditadura de Fidel e dos seus caciques).
Parece-me que isto bem conversado, bem conversado, ainda resulta na libertação de mais alguns prisioneiros (de todos seria esperar demasiado). Talvez propondo a Fidel uma parceria especial com a UE - podia-se começar por uma ligação do peso ao euro agora que Fidel impôs restrições à circulação de dólares. Podia-se, de concessão em concessão, ir comprando a liberdade de mais alguns presos políticos. Zapatero conseguiria ainda, mais uma vez, irritar a administração norte-americana e reforçar a ideia de que a Europa (parece-me que mais países o apoiariam) tem uma política externa diferenciada no contacto com a ditadura cubana.
Não resulta claro, pelo menos no imediato, que esta reaproximação procure o fim do regime, a legalização da oposição e a restituição de todas as liberdades e direitos, como são entendidos numa sociedade democrática, aos cidadãos cubanos.
Foi libertado o poeta Raúl Rivero, culpado de ter escrito crónicas em jornais estranjeiros que atentavam contra a independência e integridade do Estado (leia-se da ditadura de Fidel e dos seus caciques).
Parece-me que isto bem conversado, bem conversado, ainda resulta na libertação de mais alguns prisioneiros (de todos seria esperar demasiado). Talvez propondo a Fidel uma parceria especial com a UE - podia-se começar por uma ligação do peso ao euro agora que Fidel impôs restrições à circulação de dólares. Podia-se, de concessão em concessão, ir comprando a liberdade de mais alguns presos políticos. Zapatero conseguiria ainda, mais uma vez, irritar a administração norte-americana e reforçar a ideia de que a Europa (parece-me que mais países o apoiariam) tem uma política externa diferenciada no contacto com a ditadura cubana.
Não resulta claro, pelo menos no imediato, que esta reaproximação procure o fim do regime, a legalização da oposição e a restituição de todas as liberdades e direitos, como são entendidos numa sociedade democrática, aos cidadãos cubanos.