A entrevista
António Borges dá uma entrevista ao Diário Económico onde afirma a sua disponibilidade para "contribuir para o futuro do país". Não parecendo uma afirmação resultante do momento imediato, dá-nos conta que "há bastante tempo que muitos colegas, amigos e colaboradores se dizem dispostos para, surgindo a oportunidade, trabalhar em conjunto numa nova configuração da actividade política portuguesa".
Afasta no entanto a possibilidade de intervir de imediato, dado que pensa que "não haverá tempo para discutir o assunto" da substituição de Pedro Santana Lopes antes das eleições.
Em relação a Sócrates, afirma desconhecer qual a sua política económica mas que espera que não "voltemos ao pior do guterrismo", de aumento da despesa pública, de "facilidade e total ausência de rigor".
Para António Borges, a Assembleia da República perdeu a legitimidade de aprovar o OE de 2005 (que não considera "estabilizador, tranquilizador"), resultado do timing escolhido por Sampaio para a sua dissolução - estranha Sampaio só se decidir agora que a nova direcção do PS está em condições de ir a votos.
Explana as suas ideias sobre qual o rumo da política económica que o país deveria seguir. Em sua opinião deveríamos continuar a consolidação orçamental e não baixar impostos enquanto o peso do Estado fôr tão grande. Denuncia a defesa dos campeões nacionais, favorecendo a liberalização e a exposição à concorrência como factores de criação de novas e fortes empresas no médio prazo (fala em dez anos).
Aguardo as reacções que esta entrevista vai gerar.
Afasta no entanto a possibilidade de intervir de imediato, dado que pensa que "não haverá tempo para discutir o assunto" da substituição de Pedro Santana Lopes antes das eleições.
Em relação a Sócrates, afirma desconhecer qual a sua política económica mas que espera que não "voltemos ao pior do guterrismo", de aumento da despesa pública, de "facilidade e total ausência de rigor".
Para António Borges, a Assembleia da República perdeu a legitimidade de aprovar o OE de 2005 (que não considera "estabilizador, tranquilizador"), resultado do timing escolhido por Sampaio para a sua dissolução - estranha Sampaio só se decidir agora que a nova direcção do PS está em condições de ir a votos.
Explana as suas ideias sobre qual o rumo da política económica que o país deveria seguir. Em sua opinião deveríamos continuar a consolidação orçamental e não baixar impostos enquanto o peso do Estado fôr tão grande. Denuncia a defesa dos campeões nacionais, favorecendo a liberalização e a exposição à concorrência como factores de criação de novas e fortes empresas no médio prazo (fala em dez anos).
Aguardo as reacções que esta entrevista vai gerar.