Consumir teatro em Setúbal e alhures
Basta ir à página da CMSetúbal para descobrir que na cidade existe mais que uma companhia de teatro em Setúbal.
Quantas delas apresentam os seus trabalhos no Luisa Todi?
Estarei pouco informado, mas parece-me que o Teatro Animação de Setúbal (TAS) tem o monopólio. Quanto ao serviço cultural que prestam à cidade, aí, então, estamos conversados. Tenho assistido a várias peças suas aos longos dos anos e saio sempre com vontade de não voltar, dada a pobreza quer dos textos, quer das representações quer da produção.
Por outro lado, tenho tido o prazer de assistir (*) a várias peças noutros espaços que demonstram que o público sabe bem como valorizar um bom espectáculo, mesmo sem os previlégios de que gozam as companhias oficiais das câmaras municipais. Basta ver quantos espectáculos têm salas lotadas (não só em Lisboa) e quantas companhias representam uma ou duas vezes para os amigos e familiares. Sejamos claros: não tem a ver com mais nada a não ser com a falta de qualidade do espectáculo que propõem (apesar da subjectividade do conceito é possível afirmá-lo). Porque deverão continuar a ser pagas essas companhias com o dinheiro público escapa-me, pois na realidade não têm o apregoado efeito de divulgarem uma cultura alternativa ao mainstream, uma vez que o público não aparece. O efeito é nulo! Talvez o próximo passo seja obrigar, coagir mesmo, as pessoas a irem ver o que afinal andam a pagar.
(*) - Sim, eu vou várias vezes por ano ao teatro e já fiz muitos kilómetros para ver um espectáculo, tal como voltarei a fazer no próximo mês de Novembro.
Quantas delas apresentam os seus trabalhos no Luisa Todi?
Estarei pouco informado, mas parece-me que o Teatro Animação de Setúbal (TAS) tem o monopólio. Quanto ao serviço cultural que prestam à cidade, aí, então, estamos conversados. Tenho assistido a várias peças suas aos longos dos anos e saio sempre com vontade de não voltar, dada a pobreza quer dos textos, quer das representações quer da produção.
Por outro lado, tenho tido o prazer de assistir (*) a várias peças noutros espaços que demonstram que o público sabe bem como valorizar um bom espectáculo, mesmo sem os previlégios de que gozam as companhias oficiais das câmaras municipais. Basta ver quantos espectáculos têm salas lotadas (não só em Lisboa) e quantas companhias representam uma ou duas vezes para os amigos e familiares. Sejamos claros: não tem a ver com mais nada a não ser com a falta de qualidade do espectáculo que propõem (apesar da subjectividade do conceito é possível afirmá-lo). Porque deverão continuar a ser pagas essas companhias com o dinheiro público escapa-me, pois na realidade não têm o apregoado efeito de divulgarem uma cultura alternativa ao mainstream, uma vez que o público não aparece. O efeito é nulo! Talvez o próximo passo seja obrigar, coagir mesmo, as pessoas a irem ver o que afinal andam a pagar.
(*) - Sim, eu vou várias vezes por ano ao teatro e já fiz muitos kilómetros para ver um espectáculo, tal como voltarei a fazer no próximo mês de Novembro.