quinta-feira, novembro 23, 2006

A gozar com todos nós e com o nosso dinheiro

A propósito deste post da categoria "Irresponsabilidade Com o Dinheiro dos Outros", o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, lamenta a decisão da CML (RR):

“Foi uma decisão infeliz, porque a Câmara de Lisboa sabe que os trabalhos que estão a ser feitos para a terceira travessia do Tejo, têm um parecer da REFER contra aquele loteamento por essas razões, houve conversas entre responsáveis, e eu pensei que isso era mais do que suficiente para que a autarquia tivesses uma atitude mais responsável nesta matéria”(...) “pelos vistos, é preciso haver um decreto, um diploma, que imponha que os terrenos fiquem com a sua utilização condicionada enquanto não se decide exactamente onde se vai fazer a implantação dos acessos à ponte pela margem direita do Tejo”

Ao menos, neste lamentável aspecto, o estado é quase auto-suficiente - bastam as embrulhadas criadas pelos seus agentes e instituições, ao exercerem o seu controlo do que se passa em propriedades privadas, para que tal propicione ocasião para expandir a sua produção de regulamentos.
Ainda nem um carril foi assente e o TGV já será mais caro do que o esperado pelo Sr. Ministro.
Pagam os mesmos de sempre.

Já colocado no Insurgente.

Adenda: Digam-me lá se não há razão para estar "de mata-moscas na mão" (uma expressão do João Aldeia, nos comentários deste post) de cada vez que o estado sente necessidade de regulamentar qualquer coisinha...?