Extrema-direita estudantil
Não deixa de me causar perplexidade, ver uma lista estudantil afecta ao Partido Nacional Renovador (PNR) a disputar as eleições para a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Logo a faculdade de letras, que sempre aprendi a conotar com as esquerdas. Mas os tempos mudaram, e os núcleos de extrema-direita são agora presença activa e parecem mesmo estar em expansão.
Não que me surpreenda por aí além a presença da extrema-direita na universidade portuguesa. Seria uma questão de tempo; como aliás no resto. Mas não imaginaria que tal acontecesse em Letras (ainda por cima com esta repercussão). Talvez, ingénua ou romanticamente (doença incurável), continue arreigado à imagem das faculdades de Letras e de Ciências Sociais e Humanas da UNL (eu, que passei por esta última, calculo que também aí a extrema-direita dê o ar da sua graça) como bastiões da esquerda, mais ou menos imunes ao advento dos fascismos, nas suas formas contemporâneas.
Idealismo, é o que é.
Não que me surpreenda por aí além a presença da extrema-direita na universidade portuguesa. Seria uma questão de tempo; como aliás no resto. Mas não imaginaria que tal acontecesse em Letras (ainda por cima com esta repercussão). Talvez, ingénua ou romanticamente (doença incurável), continue arreigado à imagem das faculdades de Letras e de Ciências Sociais e Humanas da UNL (eu, que passei por esta última, calculo que também aí a extrema-direita dê o ar da sua graça) como bastiões da esquerda, mais ou menos imunes ao advento dos fascismos, nas suas formas contemporâneas.
Idealismo, é o que é.