Liberdade e mercado livre
Donald Tusk, o presidente do partido polaco Platforma Obywatelska (Plataforma Cívica) está em Inglaterra a fazer campanha (para as legislativas a 21 de Outubro) junto da crescente comunidade polaca emigrante.
A mensagem que lhes leva, na esperança de que eles contribuam para tornar a Polónia num "país ocidental" que permita aos seus cidadãos beneficiar do mesmo nível de vida que os britânicos, é (minha tradução, via BBC):
Posso estar enganado, posso não ter prestado a devida atenção, mas não me recordo de nenhum presidente do PSD ou do CDS ter formulado em tão poucas palavras todo um programa que permita uma alternativa de oposição ao socialismo que, desde 1974, tem levado o nosso país ao ponto a que chegou.
O conforto do assegurado rotativismo PS / PSD não obriga a grandes coragens políticas na demarcação de novas posições por parte dos partidos não situados ao fundo da esquerda. Será que a perspectiva da renovação da maioria eleitoral do PS não ajudará o ambicioso novo presidente do PSD a reformular o posicionamento tendencialmente socialista do seu partido, optando por alternativas não antes exploradas?
Podem chamar-me pessimista ou mesmo derrotista, mas não creio. Falar alto e falar muito, atacar sempre e ser do contra, propôr diferente porque feito por diferentes pessoas, parece-me que será assim a continuação da prática da oposição em Portugal.
Pela minha parte, a esperança continua. Tal como o presidente da Plataforma Cívica prefiro ter esperança que de uma nova geração de portugueses, mais ambiciosos, menos presos à tradição socialista pós-revolução, possa um dia surgir a mesma formulação que o pleno usufruto da Liberdade e o mercado livre indicam o caminho para a prosperidade.
Já colocado no Insurgente.
A mensagem que lhes leva, na esperança de que eles contribuam para tornar a Polónia num "país ocidental" que permita aos seus cidadãos beneficiar do mesmo nível de vida que os britânicos, é (minha tradução, via BBC):
Nós não iremos descobrir petróleo ou ouro. O único recurso que temos é a nossa liberdade. A chave é o mercado livre.
Posso estar enganado, posso não ter prestado a devida atenção, mas não me recordo de nenhum presidente do PSD ou do CDS ter formulado em tão poucas palavras todo um programa que permita uma alternativa de oposição ao socialismo que, desde 1974, tem levado o nosso país ao ponto a que chegou.
O conforto do assegurado rotativismo PS / PSD não obriga a grandes coragens políticas na demarcação de novas posições por parte dos partidos não situados ao fundo da esquerda. Será que a perspectiva da renovação da maioria eleitoral do PS não ajudará o ambicioso novo presidente do PSD a reformular o posicionamento tendencialmente socialista do seu partido, optando por alternativas não antes exploradas?
Podem chamar-me pessimista ou mesmo derrotista, mas não creio. Falar alto e falar muito, atacar sempre e ser do contra, propôr diferente porque feito por diferentes pessoas, parece-me que será assim a continuação da prática da oposição em Portugal.
Pela minha parte, a esperança continua. Tal como o presidente da Plataforma Cívica prefiro ter esperança que de uma nova geração de portugueses, mais ambiciosos, menos presos à tradição socialista pós-revolução, possa um dia surgir a mesma formulação que o pleno usufruto da Liberdade e o mercado livre indicam o caminho para a prosperidade.
Já colocado no Insurgente.