P.Sócrates
Como se esperava, foi o congresso da aclamação de um líder que é cada vez mais o partido.
Sócrates pode fazer sua a célebre expressão que a História atribui a Louis XIV, “L'État c'est moi". Basta, por agora, substituir Estado por PS.
Afastado o debate de ideias e desvirtuada a crítica, sobra a imagem do líder que os especialistas de marketing político tão bem sabem projectar sobre todos nós, a ponto de conseguirem anular a ideia da possibilidade de uma alternativa.
Não é pois de admirar que os próximos (três) actos eleitorais se assemelhem a um plebiscito. Será José Sócrates contra a “campanha negra” que lhe têm movido alguns órgãos de comunicação, os poucos que ainda não conseguiu domesticar.
Arons de Carvalho deu o mote, os vilões são o Público e a TVI, mas não é difícil entrever nas suas palavras que outros actores mais poderosos se ocultam nas trevas. Ou não se tratasse de uma “campanha negra”.
Apelou-se à “decência democrática”, conceito que certamente no imaginário da imensa maioria dos militantes socialista andará a milhas de distância das formas de escrutínio mais comuns nas sociedades demo-liberais. Mas não nos esqueçamos que este é o “partido democrático” por excelência. E plural.
Temos o partido a cerrar fileiras em torno do seu líder, para evitar que o vírus da desconfiança se insinue na coesão interna. Por causa de um caso Freeport que ameaça pairar até às eleições. De um caso Freeport que tem demonstrado como estão entrelaçados os meios da política e da magistratura judicial.
Sócrates pode fazer sua a célebre expressão que a História atribui a Louis XIV, “L'État c'est moi". Basta, por agora, substituir Estado por PS.
Afastado o debate de ideias e desvirtuada a crítica, sobra a imagem do líder que os especialistas de marketing político tão bem sabem projectar sobre todos nós, a ponto de conseguirem anular a ideia da possibilidade de uma alternativa.
Não é pois de admirar que os próximos (três) actos eleitorais se assemelhem a um plebiscito. Será José Sócrates contra a “campanha negra” que lhe têm movido alguns órgãos de comunicação, os poucos que ainda não conseguiu domesticar.
Arons de Carvalho deu o mote, os vilões são o Público e a TVI, mas não é difícil entrever nas suas palavras que outros actores mais poderosos se ocultam nas trevas. Ou não se tratasse de uma “campanha negra”.
Apelou-se à “decência democrática”, conceito que certamente no imaginário da imensa maioria dos militantes socialista andará a milhas de distância das formas de escrutínio mais comuns nas sociedades demo-liberais. Mas não nos esqueçamos que este é o “partido democrático” por excelência. E plural.
Temos o partido a cerrar fileiras em torno do seu líder, para evitar que o vírus da desconfiança se insinue na coesão interna. Por causa de um caso Freeport que ameaça pairar até às eleições. De um caso Freeport que tem demonstrado como estão entrelaçados os meios da política e da magistratura judicial.