Um vale ainda verde
O Vale da Rosa é mais um triste rosário. Sinuoso processo que visa transformar o vale ainda verde (não confundir com o de Ford) num mar de betão armado. Em nome do progresso a que temos direito.
Julguei que a crise fosse travão a tamanho desvario de casas. Mas não, pelos vistos não é. O que pode a crise, perante esse acontecimento extraordinário, capaz de restituir a fé ao mais irredutível descrente, que é o da ressurreição da Sociedade Lusa de Negócios e do BPN, financiadores e parceiros da Pluripar, a promotora imobiliária que tomou em mãos a (hercúlea) tarefa de transformar o presente da cidade do Sado num futuro radioso?
E se os investigadores e os juízes já pouco ou nada conseguem perante assuntos terrenos, e por vezes prosaicos, como poderão eles aventurar-se pelos caminhos da Metafísica?
Julguei que a crise fosse travão a tamanho desvario de casas. Mas não, pelos vistos não é. O que pode a crise, perante esse acontecimento extraordinário, capaz de restituir a fé ao mais irredutível descrente, que é o da ressurreição da Sociedade Lusa de Negócios e do BPN, financiadores e parceiros da Pluripar, a promotora imobiliária que tomou em mãos a (hercúlea) tarefa de transformar o presente da cidade do Sado num futuro radioso?
E se os investigadores e os juízes já pouco ou nada conseguem perante assuntos terrenos, e por vezes prosaicos, como poderão eles aventurar-se pelos caminhos da Metafísica?
Etiquetas: O Ambiente a que temos direito