Estamos entregues à bicharada?
Em Setúbal, neste fim de semana, a realidade do dia a dia volta a mostrar-se através de mais assaltos à mão armada a estabelecimentos comerciais, com ameaças aos clientes e funcionários.
A vida dos cidadãos de Setúbal, tal como a dos demais portugueses, vale cada vez menos perante a impotência com que o estado enfrenta a bandidagem e o abandono confirmado dessa missão. Por exemplo, ainda há dias, o governo mandou retirar as ATM (Multibanco) do interior dos tribunais não fossem os bandidos cair em tentação.
A falta de resposta do estado a estas situações poderá em breve criar uma situação incontrolável quer por potenciar o aumento da bandidagem quer, eventualmente, levando a que os cidadão se sintam livres de à falta de resposta se substituirem aos funcionários públicos e respectivas instituições.
Ainda se lembram das "mílicias populares" que há alguns anos atrás tanto incomodaram as cabeças pensantes desta democracia?
Não me venham com merdas sobre populismo e o respeito pela lei.
Que respeito merecem leis e intituições que permitem que se tenha chegado a este regabofe?
Num ano eleitoral em que todos os partidos estarão nas ruas, feiras e mercados deste país, com bandeirinhas e altifalantes em elogios à capacidade de fazer obra dos respectivos líderes, não nos devemos esquecer o abandono a que, pelos vistos, chegámos. Se não estamos entregues à bicharada, pouco faltará.
Estamos a falar do mesmo país em que os mais altos membros da magistratura se preocupam mais com as suas intervenções e imagem nos meios de comunicação que em responder aos problemas do crime grave; em que juízes e procuradores trocam galhardetes sobre as suas posições públicas; em que os ministros da Justiça e da Administração Interna desapareceram para parte incerta ou se esconderam; em que os vários órgãos de polícia se degladiam para saber quem vigia quem, quem escuta os telefonemas de quem.
Se os eleitores e cidadãos deste país "os" tiverem grandes, este vai ser o ano de recordar aos políticos de todos os partidos que se para algo serve o estado e os seus recursos, que todos tanto querem controlar, esse algo é a segurança e a execução da justiça.
Já colocado no Insurgente.
A vida dos cidadãos de Setúbal, tal como a dos demais portugueses, vale cada vez menos perante a impotência com que o estado enfrenta a bandidagem e o abandono confirmado dessa missão. Por exemplo, ainda há dias, o governo mandou retirar as ATM (Multibanco) do interior dos tribunais não fossem os bandidos cair em tentação.
A falta de resposta do estado a estas situações poderá em breve criar uma situação incontrolável quer por potenciar o aumento da bandidagem quer, eventualmente, levando a que os cidadão se sintam livres de à falta de resposta se substituirem aos funcionários públicos e respectivas instituições.
Ainda se lembram das "mílicias populares" que há alguns anos atrás tanto incomodaram as cabeças pensantes desta democracia?
Não me venham com merdas sobre populismo e o respeito pela lei.
Que respeito merecem leis e intituições que permitem que se tenha chegado a este regabofe?
Num ano eleitoral em que todos os partidos estarão nas ruas, feiras e mercados deste país, com bandeirinhas e altifalantes em elogios à capacidade de fazer obra dos respectivos líderes, não nos devemos esquecer o abandono a que, pelos vistos, chegámos. Se não estamos entregues à bicharada, pouco faltará.
Estamos a falar do mesmo país em que os mais altos membros da magistratura se preocupam mais com as suas intervenções e imagem nos meios de comunicação que em responder aos problemas do crime grave; em que juízes e procuradores trocam galhardetes sobre as suas posições públicas; em que os ministros da Justiça e da Administração Interna desapareceram para parte incerta ou se esconderam; em que os vários órgãos de polícia se degladiam para saber quem vigia quem, quem escuta os telefonemas de quem.
Se os eleitores e cidadãos deste país "os" tiverem grandes, este vai ser o ano de recordar aos políticos de todos os partidos que se para algo serve o estado e os seus recursos, que todos tanto querem controlar, esse algo é a segurança e a execução da justiça.
Já colocado no Insurgente.