Gostei desta formulação
Talvez o horizonte seja o da Utopia. Em todo o caso, eu comungo do que aqui está escrito. Afinal, necessitamos de metas. E estas são boas.
Este Compromisso Eleitoral não pode ser acusado do pecadilho de esquecer as questões europeias/globais, em jogo nestas eleições. E não está eivado do nacionalismo costumeiro.
A candidatura apresentada pelo Bloco de Esquerda recusa quer o regresso ao proteccionismo, quer a "asiatização" das condições de trabalho na Europa para responder à concorrência no comércio internacional. Pelo contrário, sustentamos a urgência de um contrato mundial que, a exemplo do que defendemos para o combate ao aquecimento global, nivele "por cima" os direitos dos trabalhadores. Salários mínimos, horários máximos de laboração, descontos para a segurança social e direito de greve devem ser generalizados em todo o planeta. Em contrapartida, a Europa, os EUA e o Japão devem reconhecer aos países menos desenvolvidos o direito de protegerem as suas produções, e financiar os programas que compensem o custo social da abertura dos mercados.
O combate à pobreza e a defesa do poder de compra dos salários são a chave do relançamento das economias, do mesmo modo que o aquecimento climático é o horizonte que obriga à sua requalificação e mudança nos padrões de consumo. Uns e outro implicam uma nova ordem económica mundial onde os lucros se submetam à prioridade do emprego e da satisfação das necessidades colectivas.
Compromisso eleitoral da candidatura do Bloco às europeias
Este Compromisso Eleitoral não pode ser acusado do pecadilho de esquecer as questões europeias/globais, em jogo nestas eleições. E não está eivado do nacionalismo costumeiro.
A candidatura apresentada pelo Bloco de Esquerda recusa quer o regresso ao proteccionismo, quer a "asiatização" das condições de trabalho na Europa para responder à concorrência no comércio internacional. Pelo contrário, sustentamos a urgência de um contrato mundial que, a exemplo do que defendemos para o combate ao aquecimento global, nivele "por cima" os direitos dos trabalhadores. Salários mínimos, horários máximos de laboração, descontos para a segurança social e direito de greve devem ser generalizados em todo o planeta. Em contrapartida, a Europa, os EUA e o Japão devem reconhecer aos países menos desenvolvidos o direito de protegerem as suas produções, e financiar os programas que compensem o custo social da abertura dos mercados.
O combate à pobreza e a defesa do poder de compra dos salários são a chave do relançamento das economias, do mesmo modo que o aquecimento climático é o horizonte que obriga à sua requalificação e mudança nos padrões de consumo. Uns e outro implicam uma nova ordem económica mundial onde os lucros se submetam à prioridade do emprego e da satisfação das necessidades colectivas.
Compromisso eleitoral da candidatura do Bloco às europeias