terrorismo
Devemos interrogar-nos sobre as razões que levam pessoas comuns a renunciar à sua própria vida e a levar consigo outras num crescendo de violência. Se esse número aumenta, então não temos apenas casos singulares, mas acima de tudo um problema social. E num quotidiano feito de opressão, humilhação e de um horizonte sem futuro, quantos de nós não poderiam ser levados a cometer tais actos? São pessoas assim que vão engrossar as fileiras do terrorismo. E este não raro procura legitimar as suas acções em fontes religiosas. É o que hoje sucede com os palestinianos e o Islão, no caso do Hamas, mas já sucedeu o mesmo com o cristianismo ou com o judaísmo. Lembro que, no tempo em que a potência administrante da Palestina era o Reino Unido, muitos dos que mais tarde haveriam de ser governantes de Israel cometeram actos terroristas.