Investimentos em Setúbal
A 19 de Maio deste ano dei conta aqui no Office que o Grupo Amorim tinha assinado um acordo de patrocínio com o Festroia, porque pretendia investir em Setúbal e queria por isso contribuir para a vida cultural da cidade. Louvável iniciativa.
Hoje, soube-se finalmente quais os planos de investimento. Lê-se no Dinheiro Digital:
No RSO:
Para além da criação de postos de trabalho, não será o novo centro comercial uma hipótese de atrair os clientes que hoje se deslocam ao Montijo, Alcochete, Alamada e mesmo Lisboa, para a zona da baixa? Será que os comerciantes que lá venham a ter lojas não beneficiam? E as lojas da baixa não beneficiará da visita de mais gente? Mesmo durante o período noturno, poderá ser uma forma de dar vida à Luísa Todi.
A propósito desta constante oposição do comércio dito tradicional aos investimentos em novos espaços comerciais, lembro um post de Fereiro passado, "Comércio tradicional vs. Hipers". Nele encontram-se elencadas o número de instituições envolvidas em licenciamentos de novas superfícies:"Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal, assembleias e câmaras municipais envolvidas, DECO – Associação de Defesa dos Consumidores e Direcção-Regional da Empresa.As superfícies com maior área, por sua vez, são analisadas por uma comissão regional."
PS - Obrigado ao Miguel Noronha pela dica.
Hoje, soube-se finalmente quais os planos de investimento. Lê-se no Dinheiro Digital:
O presidente da Câmara de Setúbal, Carlos de Sousa, revelou na quinta-feira que o Grupo Amorim pretende construir na zona das Fontaínhas um centro comercial (Dolve Vita Setúbal), oferecendo à autarquia como contrapartida o «Quartel do 11».Também o Região de Setúbal Online se refere ao assunto:
Com este projecto, a autarquia sadina, para além de entregar a um privado parte da requalificação da zona ribeirinha, resolve outro problema antigo, já que o Grupo Amorim propõe-se adquirir ao Ministério da Defesa, por 1,7 milhões de euros (350 mil contos), o desactivado Quartel do 11. Segundo Carlos de Sousa, é intenção do promotor comprar o edifício de 3.400 m2 e entregá-lo, requalificado, à Câmara de Setúbal, para exploração de um Centro Cultural há muito reivindicado pela população.Claro que há quem já conteste o projecto. Carlos Sousa sabe que isso vai acontecer. Como irá ele gerir esta situação em época eleitoral?
No RSO:
A Associação de Comércio e Serviços ainda não foi consultada sobre o investimento, mas Carlos de Sousa antevê já que «a reacção deverá ser igual à que acontece no resto do país, quando surge uma superfície comercial». Antecipando eventuais reacções negativas, o promotor defende que «o Dolce Vita, mais do que um concorrente para o denominado comércio tradicional, reforçará a atractividade da baixa de Setúbal como um todo, alargando a sua área de influência».No DD:
«Naturalmente que vamos tentar impedir a concretização deste empreendimento porque isso pode significar o encerramento de muitas lojas da Baixa de Setúbal que atravessam um período de grandes dificuldades«, disse o presidente da Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal [José Landeiro Borges].
Para além da criação de postos de trabalho, não será o novo centro comercial uma hipótese de atrair os clientes que hoje se deslocam ao Montijo, Alcochete, Alamada e mesmo Lisboa, para a zona da baixa? Será que os comerciantes que lá venham a ter lojas não beneficiam? E as lojas da baixa não beneficiará da visita de mais gente? Mesmo durante o período noturno, poderá ser uma forma de dar vida à Luísa Todi.
A propósito desta constante oposição do comércio dito tradicional aos investimentos em novos espaços comerciais, lembro um post de Fereiro passado, "Comércio tradicional vs. Hipers". Nele encontram-se elencadas o número de instituições envolvidas em licenciamentos de novas superfícies:"Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal, assembleias e câmaras municipais envolvidas, DECO – Associação de Defesa dos Consumidores e Direcção-Regional da Empresa.As superfícies com maior área, por sua vez, são analisadas por uma comissão regional."
PS - Obrigado ao Miguel Noronha pela dica.