"Ser Setubalense": conversas entre bloggers - VI
Minha resposta:Eu penso que os seus argumentos, neste dominio da opiniião que os setubalenses têm sobre os seus próprios monumentos, são mesmo laterais. O meu argumento é este: dizendo aqueles que lá colocaram os monumentos (insisto: os setubalenses!) tão mal deles, então há aqui um problema de dupla personalidade.
É curioso o seu recurso, quase exclusivo, à dicotomia estado-cidadãos para explicar tudo (estado=demónio e criminoso - cidadãos=vítimas puras e inocentes). É uma história de fadas, mas está bem.
Quanto à tolerância, ela está em eu aceitar um monumento às Nacionalizações discordando embora do processo político associado: trata-se de um facto histórico, e o monumento representa apenas isso e não faz mal a ninguém. Um dia será substiituído, como todos os monumentos. Na altura estava na moda nacionalizar (incluindo nos países capitalistas não revolucionários) agora está na moda o contrário. Como diz o Paul Samuelson, as teorias (e os economista) seguem a tendência do momento.
Quanto à falta de qualidade artística dos monumentos, que para mim não é assim tão evidente, é capaz de concretizar um pouco mais? (como já escrevi, ouço muito esse argumento, mas ninguém capaz de o explicar).
João,
"não me limitei a agitar o nome"; pretendia associar o nome de Buchanan ao que eu tinha dito nas frases anteriores. Eu sei; era um "argumento de autoridade". Embora não fazer seja não valorizar quem pensou e escreveu sobre determinada matéria, para mais numa área tão interessante como a Public Choice...