Violência em Mitrovica. Parte Sérvia
Ontem, polícias da ONU e soldados da Kfor, a força de intervenção da Nato, tentaram desalojar oficiais de justiça sérvios de um tribunal em Mitrovica Norte. Mas depararam com a forte oposição dos sérvios kosovares, que legitimamente querem manter as instituições da República da Sérvia nos territórios do Kosovo onde ainda são maioria.
A violência dos confrontos ceifou a vida a um polícia ucraniano e fez vários feridos, entre civis sérvios, polícias da missão da ONU e militares da Kfor.
Diga-se desde já que foram os da NATO, com sua intervenção injusta e desproporcionada, os causadores da violência. Essas forças, com efeito, não estavam lá para garantir a segurança, mas sim para cumprir os desígnios dos principais políticos da União Europeia, que querem impor instituições estranhas aos sérvios kosovares, de que são exemplos os tribunais previstos na missão da EUlex (ilegal, porque sem mandato do Conselho de segurança da ONU). É a arrogância da União Europeia a alastrar perigosamente nos Balcãs, mais o subtexto da culpa colectiva do povo sérvio, que se tem de conformar ao destino traçado por outros. Basta ver as declarações do representante da União para o Kosovo, o holandês Pieter Feith, aqui citado pela Rádio B92.
A intransigência dos políticos da União Europeia, ao não reconhecerem também o direito dos sérvios kosovares à autodeterminação, ou seja, a permanecerem dentro da República Sérvia, pode ser a faúlha de um novo conflito. Porque é não de crer que os sérvios se conformem com esse destino de humilhação. E este último episódio veio demonstrar que a aposta é na partição de facto do Kosovo. A ver vamos qual será a reacção dos militares da Nato.
A violência dos confrontos ceifou a vida a um polícia ucraniano e fez vários feridos, entre civis sérvios, polícias da missão da ONU e militares da Kfor.
Diga-se desde já que foram os da NATO, com sua intervenção injusta e desproporcionada, os causadores da violência. Essas forças, com efeito, não estavam lá para garantir a segurança, mas sim para cumprir os desígnios dos principais políticos da União Europeia, que querem impor instituições estranhas aos sérvios kosovares, de que são exemplos os tribunais previstos na missão da EUlex (ilegal, porque sem mandato do Conselho de segurança da ONU). É a arrogância da União Europeia a alastrar perigosamente nos Balcãs, mais o subtexto da culpa colectiva do povo sérvio, que se tem de conformar ao destino traçado por outros. Basta ver as declarações do representante da União para o Kosovo, o holandês Pieter Feith, aqui citado pela Rádio B92.
A intransigência dos políticos da União Europeia, ao não reconhecerem também o direito dos sérvios kosovares à autodeterminação, ou seja, a permanecerem dentro da República Sérvia, pode ser a faúlha de um novo conflito. Porque é não de crer que os sérvios se conformem com esse destino de humilhação. E este último episódio veio demonstrar que a aposta é na partição de facto do Kosovo. A ver vamos qual será a reacção dos militares da Nato.
