Folhetos de Campanha, sondagens...
Um folheto vale por mil sondagens.
Sim, há um folheto de cor cinzenta, diga-se desde já que trabalho de profissional, em que um conjunto heterogéneo de personalidades da “sociedade civil setubalense” apela ao voto na candidata da CDU, Maria das Dores Meira.
São artistas, professores, empresários vários, etc., etc., (entre estes está o presidente da SAD do Vitória Futebol Clube), a grande maioria insuspeita de simpatias pelo partido comunista. Alguns deles são mesmo da área do PSD, como é o caso do advogado Fuzeta da Ponte.
Ora, quando uma coligação assim se forma em base de apoio, isso é um sinal inquestionável da dinâmica de vitória de uma dada candidatura. É, em matéria de política local, o melhor dos barómetros. Por isso, é mais do que provável a vitória da CDU nas eleições autárquicas de Setúbal, agendadas para Domingo próximo. E face a tal consenso em torno da candidatura de Maria das Dores Meira, ergue-se o espectro da maioria absoluta. Digo espectro, pois sinto que o poder do executivo camarário (seja qual for força a protagonizá-lo) deve ser temperado por uma maioria relativa. Ou seja, por oposições com poder. Porque sem oposição a democracia fica amputada de um dos seus membros vitais. Isto é ainda mais válido para o poder local do que para o governo nacional.
Sim, há um folheto de cor cinzenta, diga-se desde já que trabalho de profissional, em que um conjunto heterogéneo de personalidades da “sociedade civil setubalense” apela ao voto na candidata da CDU, Maria das Dores Meira.
São artistas, professores, empresários vários, etc., etc., (entre estes está o presidente da SAD do Vitória Futebol Clube), a grande maioria insuspeita de simpatias pelo partido comunista. Alguns deles são mesmo da área do PSD, como é o caso do advogado Fuzeta da Ponte.
Ora, quando uma coligação assim se forma em base de apoio, isso é um sinal inquestionável da dinâmica de vitória de uma dada candidatura. É, em matéria de política local, o melhor dos barómetros. Por isso, é mais do que provável a vitória da CDU nas eleições autárquicas de Setúbal, agendadas para Domingo próximo. E face a tal consenso em torno da candidatura de Maria das Dores Meira, ergue-se o espectro da maioria absoluta. Digo espectro, pois sinto que o poder do executivo camarário (seja qual for força a protagonizá-lo) deve ser temperado por uma maioria relativa. Ou seja, por oposições com poder. Porque sem oposição a democracia fica amputada de um dos seus membros vitais. Isto é ainda mais válido para o poder local do que para o governo nacional.