Prioridade ao Desemprego
Não faz sentido falar em fim da recessão quando o desemprego aumenta ou permanece elevado. Porque, quando falamos de desemprego, falamos da vida das pessoas comuns. Lamentavelmente, a maioria dos analistas regozija-se com umas décimas a mais no crescimento do PIB, esse indicador que mais parece tender para o feiticismo quando na boca dos jornalistas especializados e de muitos economistas de profissão. Diríamos que eles se masturbam com o PIB, mas que recalcam o fenómeno do desemprego.
Paul Krugman, felizmente, parece ter outra visão. Não, a missão não foi cumprida e temos que dar combate ao desemprego. Precisamos de um programa de estímulos públicos para fazer recuar o desemprego, em vez do regresso à ortodoxia do défice mínimo ou reduzido.
Neste artigo publicado no NyTimes, Krugman cita um estudo que nos diz que, face ao crescimento do desemprego, o número de crianças a viver em situação de pobreza tenderá a expandir-se. E as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, pelo que importa não esquecer os custos socais futuros associados a essa condição.
Paul Krugman, felizmente, parece ter outra visão. Não, a missão não foi cumprida e temos que dar combate ao desemprego. Precisamos de um programa de estímulos públicos para fazer recuar o desemprego, em vez do regresso à ortodoxia do défice mínimo ou reduzido.
Neste artigo publicado no NyTimes, Krugman cita um estudo que nos diz que, face ao crescimento do desemprego, o número de crianças a viver em situação de pobreza tenderá a expandir-se. E as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, pelo que importa não esquecer os custos socais futuros associados a essa condição.
Moreover, unemployment that remains that high, that long, will cast long shadows over America’s future.
Anyone who thinks that we’re doing enough to create jobs should read a new report from John Irons of the Economic Policy Institute, which describes the “scarring” that’s likely to result from sustained high unemployment. Among other things, Mr. Irons points out that sustained unemployment on the scale now being predicted would lead to a huge rise in child poverty — and that there’s overwhelming evidence that children who grow up in poverty are alarmingly likely to lead blighted lives.
But can we afford to do more — to provide more aid to beleaguered state governments and the unemployed, to spend more on infrastructure, to provide tax credits to employers who create jobs? Yes, we can.
The conventional wisdom is that trying to help the economy now produces short-term gain at the expense of long-term pain. But as I’ve just pointed out, from the point of view of the nation as a whole that’s not at all how it works. The slump is doing long-term damage to our economy and society, and mitigating that slump will lead to a better future.
P.S. A taxa de desemprego cresce mais do que o esperado, no que aos Estados Unidos diz respeito. Está nos 9,8%.
Anyone who thinks that we’re doing enough to create jobs should read a new report from John Irons of the Economic Policy Institute, which describes the “scarring” that’s likely to result from sustained high unemployment. Among other things, Mr. Irons points out that sustained unemployment on the scale now being predicted would lead to a huge rise in child poverty — and that there’s overwhelming evidence that children who grow up in poverty are alarmingly likely to lead blighted lives.
But can we afford to do more — to provide more aid to beleaguered state governments and the unemployed, to spend more on infrastructure, to provide tax credits to employers who create jobs? Yes, we can.
The conventional wisdom is that trying to help the economy now produces short-term gain at the expense of long-term pain. But as I’ve just pointed out, from the point of view of the nation as a whole that’s not at all how it works. The slump is doing long-term damage to our economy and society, and mitigating that slump will lead to a better future.
P.S. A taxa de desemprego cresce mais do que o esperado, no que aos Estados Unidos diz respeito. Está nos 9,8%.