Visita recomendada
Os que me conhecem, sabem o apreço que tenho por uma boa refeição.
Aprecio não só o sabor, cheiro e aspecto do que me é apresentado, bem como de todos os pratos que não poderei degustar por falta de capacidade estomacal (embora seja já bastante elevada). Ir ao festival coloca, então, a questão de escolher a zona do país, o restaurante e o repasto.
O Marão foi a zona escolhida pelo grupo excursionista (que integrou também o JCCA): alheira grelhadas para começar, seguidas de grelhadas mistas, da raça maronesa, acompanhadas de arroz de forno, batatas assadas com pele, couve e do indispensável tinto. Na mesa ao lado, a boa disposição de um outro grupo excursionista indicava que já vários jarros de tinto tinham sido vazados ao mesmo tempo que a dimensão estomacal dos seus membros indicava um exaustivo percurso por várias regiões gastronómicas.
Para sobremesa, uma visita à zona da doçaria. Uma dose de pão de ló de Ovar fez-me o favor de acamar o café, embora houvesse quem preferisse uma excelente sericaia devidamente ameixada. O tiro para o ínicio da digestão foi dado por uma bem preparada poncha madeirense.
Imagino o que seria a minha vida se eu vivesse ali por perto de Santarém...