"Ser Setubalense": conversas entre bloggers - XI
João,
talvez me tenha explicado mal, mas eu acho que existem várias classes de objectos que podem ser considerados monumentos, e no caso de setúbal, por razões históricas ou de outra ordem, existem de facto vários monumentos que são somente simbolos político e logo, perdoe-me que escreva, mas eu não tive absolutamente nada a ver com a sua criação, não estava lá, nem tive opção de escolha em muitos deles.
E não acredito que haja percentagens para medir estas coisas... uma coisa é certa no caso de setúbal e porque não há fumo sem fogo, o facto de os Setubalenses não se identificarem com as suas obras de arte urbanas deveria querer dizer qualquer coisa, sobre a forma como algumas delas foram "geradas"... também não teve nada de comunitário... não me parece que lá porque a Câmara comissionou um trabalho e porque nós elegemos a equipe camarária isso se traduza em eu ter ajudado à criação desta ou daquela obra de arte.
E como também escrevi no email, desgosto, mas entendo que há quem goste e na minha cidade, vossa cidade também acho que há lugar para todos. Só porque não gosto, não piso! ;)
Quando ao facto de só se dizer mal, é preciso ter calma na classificação de estereótipos, porque por exemplo eu critico, mas acho que ajudo na conversão, preocupo-me e se sou assim com tudo o que faço, porque não se-lo também com a cidade onde vivo e da qual acho que temos todos um papel único?
Não acredito que as instituições sejam um erro, acho é que hoje, e não é um mal em Setúbal, temos as instituições preocupadas com coisas que sinceramente não devia estar preocupadas, ao passo que outras, parece que querem ser delegadas para os cidadãos, como por exemplo na limpeza das ruas... que é um excelente exemplo.. a cidade cresceu, a infra-estrutura de caixotes pelos vistos não... e sim, as pessoas
sujam, mas sujam em todo lado e por todo o país, e não se pode falar de limpeza sem falar de educação, mas também não se pode desprezar a limpeza porque quem suja é mal educado! ;)
Pegando nas suas frases e no verdadeiro sentido democrático, nós somos as instituições.. todos nós, só que às vezes nos esquecemos disso... ou preferimos não fazer nada.. não é o caso, mas reconheço que é uma tendência generalizada..