quinta-feira, agosto 31, 2006

Tempos nefandos

De uma assentada, sem se esperar, há quem se vá embora do nosso dia-a-dia.
Estão connosco mais tempo que a nossa família e que os nossos amigos, mas muitas vezes nem fazem parte deste último grupo, mesmo tendo em conta uma definição bem alargada do conceito.
No meu caso, já aqui declarei a minha misantropia profissional e mercenária. De entre a imensa multidão de gente a que chamo amigos, apenas houve um que fez a transição de colega para amigo (sorte a minha neste caso).
No entanto...
Para a semana, alguns destes assalariados, que partilham comigo o mesmo comprador de trabalho, já aqui não estarão e o que agora não se diz, percebe-se nos olhos. Passará rápido. O mar não está para peixes, daqueles que ficam paradinhos a abrir e a fechar a boca, ao sabor das marés, e temos de continuar a dar o litro.
Como dizia alguém, "é a vida".