terça-feira, abril 27, 2010
domingo, abril 25, 2010
Dúvida ideológica
quinta-feira, abril 22, 2010
segunda-feira, abril 19, 2010
Persistir no erro. Ou o Feiticismo do Défice
Stiglitz no es precisamente optimista: "No hemos tomado el rumbo adecuado". Especialmente en Europa, donde algunos países se enfrentan a una peligrosa crisis fiscal. "Hay riesgo de ataque de los mercados si no se hace nada; pero hay otro riesgo aún mayor de caer en el fetichismo del déficit, que lleve a los Gobiernos a retirar estímulos y a subir impuestos antes de tiempo para evitar esos ataques: eso es muy peligroso porque puede ralentizar la economía y llevarla a una espiral complicada. Los ejemplos más claros son Argentina y los países del sureste asiático que siguieron los consejos del FMI a finales de los noventa; curiosamente, ahora el FMI recomienda lo contrario: mantener los estímulos y dejar las necesarias subidas de impuestos para más adelante
E ainda sobre Espanha e Portugal:
España, claro, está en esa tesitura. Y el Gobierno ha decidido subir el IVA en julio. "No hay solución fácil para España. Si no sube impuestos se expone a los ataques, pero es aún peor subirlos cuando la recuperación aún no ha llegado, porque puede provocar que el crecimiento se ralentice durante años, y eso no previene precisamente contra un futuro ataque especulativo", avisa. Si Grecia es Bear Stearns -el banco de inversión que fue rescatado-, la duda es quién puede ser Lehman Brothers, que quebró meses más tarde. ¿Tal vez España? "Quizá Portugal", dice Stiglitz. Y quizá la pieza sea aún mayor, "sobre todo si no aprendemos las lecciones de esta crisis y de las anteriores
Por fim, o erro, sempre o erro, hoje em nome de outras ortodoxias:
Stiglitz suele recurrir a la crisis asiática de los noventa como inspiración. Tailandia fue el primer gran país en caer. Los mercados apostaron entonces a que caería Indonesia: Indonesia cayó. Después pusieron en la diana a Corea: bingo. Hong Kong y Malaisia venían inmediatamente más tarde. "Esos dos países tomaron medidas y atacaron a quienes les atacaban: sufrieron, pero pudieron con los especuladores. Esa es la lección que debe aprender Europa. Y esa es la mayor decepción de esta crisis: no hay solidaridad
In El País
domingo, abril 11, 2010
sexta-feira, abril 09, 2010
De como não se deve gerir obras públicas
As obras de reconstrução do Fórum Municipal Luísa Todi estão paradas há bastante tempo e pelos vistos sem data para terminarem. Irão alguma vez ser apuradas responsabilidades pelo exemplar planeamento feito para a execução da obra?
Via O Setubalense:
"Helena Mattos explica que a obra “está parada”, mas deve ser “relançada até ao final do mês”. A responsável diz que estão a aguardar que o Tribunal de Contas dê o visto para disponibilizar uma verba de 1,5 milhões de euros (subsídio financeiro aprovado em sessão de câmara) que foi transferida para a conta da liga.
Esse dinheiro é essencial para que se possa relançar a “pequena parte da terceira fase da obra que ainda não está concluída”, refere a responsável, indicando que “o nosso fundo de maneio já estava em baixo” e “a verba do QREN só é disponibilizada mediante a apresentação de facturas”. Lembro que foi atribuída para a reconstrução do fórum, no âmbito do RESET - Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico de Setúbal, uma verba, de fundos comunitários, que ronda um milhão de euros.
A presidente da liga disse ainda que estão a ser ultimados os procedimentos de preparação do lançamento do concurso de adjudicação da quarta e última fase da obra."
Assim, este ano o Festroia irá passar pelo auditório do Centro Paroquial da Anunciada.
quarta-feira, abril 07, 2010
terça-feira, abril 06, 2010
Da morte de Terre'Blanche, da África do Sul e do nosso pequeno mundo
Aproveito um triste acontecimento, a morte de um homem, mesmo que este homem não fosse flor que se cheirasse. Refiro-me a Eugène Terre’Blanche, o líder da extrema-direita sul-africana, barbaramente assassinado por dois trabalhadores agrícolas de uma das fazendas de que era dono.
Por que razão faço eco deste acontecimento? Tão-só porque sou um curioso das coisas da África do Sul, uma curiosidade que foi aguçada pelos romances de J. Coetzee. Enfim, gostaria que este país feito de nações várias singrasse.
A morte de Terre'Blanche, ainda que causada por uma questão de salários, de salários de miséria, veio trazer à superfície a questão racial nunca resolvida.
Sim, a raça continuará ensombrar o futuro da África do Sul por muitos e muitos anos, pois radica fundo na história deste país. A raça vem associada a profundas desigualdades sociais que têm origem num passado feito de opressão e opróbrio. E o ressentimento é uma poderosa força motriz da acção humana.
Mas a questão racial não é tudo. Existem também outras questões que ensombram o futuro da África do Sul democrática, como aqui dá eco o académico sul-africano Jonathan Jansen. São questões transversais ao nosso mundo. Da (falta) de referenciais ético-morais à desenfreada acumulação de riqueza material que parece substituir-se ao sentido da vida:
In his talk, Jansen described the country as being in "a very dangerous state" concerning racial issues. "What we must ask ourselves is, 'How did Mandela's country end up on this precipice? How did we get here?'"
He listed seven key areas of crisis -- moral leadership, public schools, human and race relations, academic freedom, public confidence, public behaviour and university education.
On moral leadership -- "the single most important threat to the country" -- he said: "Young people make choices based on what they perceive to appropriate behaviour by adults, what they see as normative behaviour in the country in which they live."
The loss of "public confidence", he said, is expressed in the feeling that "'I no longer believe that government will provide for me fairly'. The result is Orange Farm. The result is Sharpeville.