segunda-feira, março 30, 2009

Eu também acho que ambos são social-democratas

"A líder nacional do Partido Social Democrata contactou, quinta-feira, com comerciantes da baixa comercial setubalense. Nessa mesma manhã, também o presidente do PSD, Paulo Portas, havia feito a mesma incursão pela baixa(...)"
 

O PS propõe-se reconquistar o deserto

“Este distrito tem a marca PS, com provas dadas, pelo que temos a obrigação de reconquistar a maioria das câmaras municipais, que já nos pertenceu”
 
Vieira da Silva
Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social e "secretário nacional para a organização do PS" (via Setubalense).
 
Um pergunta que me parece óbvia (mas se calhar só o é para mim): se o distrito está e ficou assim tão marcado pelas, presumivelmente, excelentes "provas dadas" nas câmaras que lhe pertenciam (estranha forma de propriedade só perceptível segundo os cânones socialistas), como se explicam os resultados autárquicos que têm tido na última década, nomeadamente em Setúbal?
Será que tal como aconteceu aos jotinhas do PS, os seus camaradas mais velhos se esqueceram das suas (ir)responsabilidades na governação local e nacional que deram origem a coisas tão interessantes como o POLIS setubalense?
Será que o Ministro se esqueceu que um seu colega de governo (ex-comunista, é certo, tal como o cabeça de lista às europeias), num momento de entusiasmo mais desbragado, pregou a desertificação a sul do Tejo e a impossibilidade de lá realizar grandes obras públicas e que o presidente honorário do PS assegurou na continuação que os terroristas poderiam ter como possível alvo estruturas ligadas à Margem Sul?
 
Pela minha parte, mantenho que o PS e o PSD se preparam para entregar a CMS outra vez ao PCP por falta de comparência. Depois queixem-se que a Margem Sul é um deserto - leia-se, sem presença significativa de "jobs" autárquicos para os "good old boys".
 

sexta-feira, março 27, 2009

Helena, não de Troia mas de Setúbal



"Sou fiel às minhas raízes: amo Setúbal, o rio, a serra..."
Helena Coelho
Sócia do Vitória Futebol Clube.

Visto



The Wrestler
Ide ver sem falta, a ver se vos impressiona como me impressionou a mim.
Um fantástico Mickey Rourke e uma mui sexy Marisa Tomei. Por mim, a entrega do oscar a Rourke não lhe tinha assentado nada mal. Mas não seria tão politicamente certinho como foi.

quarta-feira, março 25, 2009

O Desejo é o Estado Supremo do Capitalismo

José Manuel Fernandes escreve, no Público de hoje, um interessante artigo sobre os bónus dos gestores da AIG e o capitalismo coevo.
Nem mesmo o Fernandes é capaz de defender a justiça de tais bónus auferidos pelos certamente iluminados gestores da seguradora norte-americana, salva da falência pelos contribuintes americanos, muitos dos quais, como é do conhecimento geral, não têm sequer seguro de saúde. Nem esse direito tão fundamental lhes é fornecido pelo estado americano, através da instituição de um sistema de saúde de vocação universal.
Regressando ao capitalismo, José Manuel Fernandes vem lembrar os (outrora) fundamentos morais deste sistema social, citando Burke e a tradição do "pensamento anglo-saxónico”. Opondo, como não poderia deixar de ser, o (benévolo) iluminismo escocês ao (pernicioso) iluminismo francês.
Depreende-se, pois, que a solução para os males da crise resida nesse regresso às origens. Nesse regresso à ética protestante que enformava o capitalismo do norte da Europa e que floresceu na América, em que os ganhos eram sabiamente diferidos.
Ora, lamento dizê-lo que tal não passa de um ilusão. Não é possível resgatar o passado. A chamada ética protestante do capitalismo faz parte de outro tempo histórico. Crer no seu regresso, de modo a “pôr na ordem” os nossos capitalistas, é como pretender impor o sistema de valores de um mundo rural a uma sociedade industrial em franca expansão, algo que Émile Durkheim compreendeu não ser possível.
Hoje o tempo é outro. O tempo das sociedades pós-industriais é moldado pelo consumo presente. Mais do que cidadãos, somos acima de tudo consumidores (talvez crianças grandes). E enquanto consumidores o que conta é o princípio do desejo.
Vivemos as nossas vidas sob o primado do desejo, processo que remonta talvez aos anos sessenta do século passado. Cada vez mais vivemos assim, e o velho mundo da ética protestante ruiu perante a força do hedonismo.
São os próprios economistas que nos dizem que quem comanda a economia (logo, a vida) é a procura. E a procura é esse consumo presente feito de um desejo sem freios. É o que faz o prodigioso crescimento tão incensado pelos economistas. Um crescimento que eles tratam de expurgar devidamente dos custos ambientais.
Enfim, razão ao Arcebispo da Cantuária, que num artigo no jornal Guardian dizia que tínhamos inventado um sistema para satisfazer os desejos das pessoas, sem olhar às consequências (Cito de cor). Mas as consequências estão aí, Porque desejo não raro rima com morte.

domingo, março 22, 2009

Descoberta sonora para retirar peso ao insustentável Domingo


At Swim Two Birds - In Bed With Your Best Friend

sexta-feira, março 20, 2009

Jornalismo de Servidão

Via Abrupto, fui dar com este anúncio da Antena 1.
Mais do que o reaccionarismo ou do que o sub-texto de autoritarismo larvar, o que mais me choca é a falta de pudor: agora até os anúncios de auto-promoção de uma qualquer rádio viram arma de arremesso contra aqueles que se manifestam nas ruas dos nosso país em defesa das suas causas, no exercício de um direito cívico.
Talvez revelador também do desespero destes que nos governam e de como eles estão dispostos a tudo para conservar a maioria absoluta. Gente perigosa.

Contra o Mercado










Nothing Written For Pay Is Worth Anything:
ONLY What Has Been Written AGAINST The Market. There Is NOTHING So Inebriating As Earning Money. Big Cheque And You Think You Have DONE Something. And Two Years Later There Is Nothing Wol Bloody To Show For It.
Ezra Pound.

Assim se vê a força da JCP

No Setubalense:

"Reparámos que o muro existente no final da rua da Tebaida – na “entrada” para a avenida Portela – está, tanto de um lado como do outro, pintado com meia dúzia de graffitis e com palavras de protesto contra o actual governo. Ambas as pinturas estão devidamente identificadas como sendo da JCP o que nos parece pouco respeitoso, por parte daquele grupo político de jovens, uma vez que foi determinação da Câmara (maioritariamente comunista) a limpeza daqueles muros e a proibição de neles ser deixada qualquer mensagem."

O que aconteceria se algum dos jotazinhos comunistas resolvesse pintalgar as paredes do edíficio da Câmara? Será que a camarada presidente iria ter coragem para dizer aos projectozinhos de proletário urbano que é má ideia abusar da liberdade de expressão?

Uma coisa é certa (falando mais a sério): de gestão política das suas massas percebe o PCP. Por isso, não se percebe que não percebam que esta prática "setentista" de sujar as paredes alheias só lhes dá má imagem.

Guardian versus Barclays Bank

O caso Guardian versus Barclays Bank é bem o exemplo das práticas intimidatórias das grandes instituições financeiras deste nosso mundo.
Pecado do Guardian: o de ter revelado um intrincado sistema de fuga ao fisco, que passava pelas Ilhas Caimão, em que estava envolvido aquela prestigiada instituição financeira.
O Barclays, porém, diz que são ganhos de eficiência, em mais um exemplo de novilíngua corrente. E recorreu, com sucesso, à Justiça, que intimou o periódico britânico a retirar do seu sítio na internet todos os conteúdos que aludam às diatribes fiscais do banco.
O Barclays, que obviamente não tolera formas de escrutínio público, arrastou o Guardian para uma batalha judicial que poderá ser financeiramente incomportável para o jornal. E pelos vistos, com prestimosa colaboração da Justiça britânica, não obstante esta ser sustentada pelos contribuintes de Sua Majestade, consegue silenciar um órgão de imprensa que nada mais fez a não ser jornalismo de investigação. Jornalismo de investigação em nome da causa pública.

terça-feira, março 17, 2009

Milk


Milk é um filme sobre o activismo político. Sobre o agir à escala local para mudar comportamentos e atitudes. Para ganhar o respeito do outro.

Narra-nos a história a Harvey Milk, comerciante do Castro, bairro de São Francisco onde se concentrava a comunidade gay, que enveredou pela acção política em condições extremamente desfavoráveis e perante o cepticismo geral dos seus. Três derrotas eleitorais até à consagração em 1977, com a sua eleição para supervisor municipal (cargo mais ou equivalente ao do vereador, entre nós), reflexo do clima de mudança social que então envolvia a metrópole de São Francisco.

Milk compreendeu que a comunidade gay só poderia garantir os seus direitos se saísse do gueto onde se tinha (ou a tinham) encerrado. Se estabelecesse pontes com outros grupos sociais, como os sectores liberais, a working class ou os idosos. Mas, como o filme nos mostra, foi um duro combate. Que exigiu muita coragem, até coragem física, sem esquecer o instinto político que também era atributo de Milk.

Gus Van Sant consegue com mestria focalizar o filme nesse agir político e ao mesmo tempo devolver-nos toda a densidade psicológica da personagem. Pelo seu filme perpassam as dúvidas e hesitações de Milk, a dor causada pelas implicações dessa escolha política. E para isso muito contribuiu a (excelente) interpretação de Sean Penn.

Milk acabou vítima de assassinato às mãos de um seu par vereador, um político conservador, esse sim, guetisado numa São Francisco cada vez mais liberal. Mas não sem antes contribuir para a derrota da (totalitária) Proposition 6, da autoria do senador John Friggs (pretendia excluir os professores homossexuais do ensino público), rejeitada em referendo pelos eleitores do Estado da Califórnia.

Milk, um filme incontornável.

segunda-feira, março 16, 2009

O calendário do alcatrão

Há coisas que nunca mudam no ciclo eleitoral autárquico. Ou de outra maneira, há lições que permanecem nas mudanças dos edis.
 
Se bem me lembro, Mata Cáceres, o antigo edil do PS, costumava mandar reparar e remarcar os pavimentos das ruas da cidade pouco tempo antes das eleições. Pelo que vi este fim de semana, ao passar em várias ruas e avenidas de Setúbal, pelas marcas que já estão no pavimento, a equipa autárquica do PCP vai fazer o mesmo.
Claro que pode ser só uma coincidência temporal: as ruas têm de ser arranjadas de X em X tempo e a periodicidade foi marcada pelas decisões de Mata Cárceres e agora não haverá como protelar ou adiantar tais arranjos pré-eleitorais.
 
Outra coisa que Mata Cáceres costumava fazer por esta altura do ciclo eleitoral era enviar uma "newsletter" aos munícipes recordando-os do que tinha feito com o dinheiro dos seus impostos. Aguardo para breve idêntico comunicado de Maria das Dores Meira.

domingo, março 15, 2009

Vistos

a

Changeling - A Troca
Mais um excelente filme de Clint Eastwood, com uma grande interpretação de Angelina Jolie. Destaque para a banda sonora, composta pelo realizador.

Watchmen - Os Guardiões
Mais um filme para os cromos (como eu...) que adoram estas bandas desenhadas e se pelam pela sua passagem ao cinema. Aviso: os "liberals" mencionados de forma pouco abonatória ao longo do filme são a versão americana do termo. Ou seja, os socialistas lá do sítio. Ah... pois... talvez não seja recomendável a jovens urbanos impressionáveis...

segunda-feira, março 09, 2009

Bandalheira

Tudo o que se tem passado nas obras realizadas na Av. Luisa Todi, ao abrigo do Polis, merece este qualificativo.

Os comunistas, auto-consagrados campeões da organização, demonstram que sem competência poucos processos, mesmo os testados em décadas de organização partidária, resistem.

Infelizmente, ou muito me engano ou o PCP e a actual autarca preparam-se para vencer as eleições por falta de comparência da oposição. Pobre cidade.

Via única de circulação na Avenida devido ao estacionamento

Jorge Santana da Silva vai disputar Autárquicas pelo PSD

sexta-feira, março 06, 2009

O Complexo de Baader-Meinhof


Ainda fui a tempo de ver O Complexo de Baader-Meinhof, do cineasta germânico Uli Edel
Confesso que esperava um filme mais centrado nas figuras que deram nome ao movimento de guerrilha urbana que aterrorizou a então República Federal Alemã, nos idos anos setenta. Esperava, em particular, que a enigmática Ulrike Meinhof ocupasse o centro da narrativa. Que mais tempo fosse destinado ao processo que a levou a passar do jornalismo para a luta armada.
O realizador preferiu uma abordagem mais genérica, centrada no modus operandi e na evolução do grupo, do que a aventurar-se pelos caminhos do psiquismo. Assim, as personagens estão apenas esboçadas, caso de Andreas Baader, ou não escapam a alguma inconsistência, como me parece evidente em Ulrike. A excepção é talvez Gudrun Ensslin, companheira de Andreas Baader e figura cimeira do movimento (de um movimento em que as mulheres estavam em maioria), cuja personagem tem espessura.
O filme é honesto, pois não hesita em mostrar-nos o contexto que fez esses jovens estudantes e a jornalista Ulrike Meinhof desembocarem na violência, enquanto saída para aquilo que viam como o impasse político da sociedade alemã do seu tempo. Depois, a violência policial que o realizador não nos escamoteia, nomeadamente, o assassínio de um estudante, quando das manifestações de repúdio pela visita do Xá Reza Pahlevi, o despótico monarca iraniano. Enfim, havia um sentimento de profunda injustiça. Por causa da guerra do Vietname, das cumplicidades dos governos das democracias ocidentais com regimes inimigos da liberdade. E acima de tudo, a cultura do esquecimento em relação ao passado recente da Alemanha, o nazismo e a Segunda Grande Guerra.
O peso insuportável da injustiça e a marca do idealismo fizeram muitos jovens passar para o outro lado. O lado da violência sem retorno.
O Complexo de Baader-Meinhof termina com o auto-sacrifício dos líderes, então já presos, enquanto lá fora a segunda geração, mais brutal mas ideologicamente menos consistente, se entregava a uma espiral de assassinatos.
Questão que ecoa neste filme é a de como combater o capitalismo, um sistema iníquo que desumaniza o homem ao transformá-lo em peça de uma engrenagem que visa somente o lucro (nisso os membros do Baader-Meinhof tinham razão), sem cair noutras formas de opressão (e muitas vezes piores) ou na violência pela violência.

quinta-feira, março 05, 2009

Visto



Vicky Cristina Barcelona

Pensavam que já nada de surpreendente podiam esperar de Woody Allen?
A não perder.
E, caramba, que grande casting!


Rebecca Hall (aka "Vicky")

Para teimoso, teimoso e meio

Marvão,
Eu já percebi que optaste por teimosamente não perceber para que serve o sistema bancário (nem porque se pagam salários a quem nele trabalha e o gere).
Presumo eu que pela mesma razão que optaste pensar que apenas os assalariados públicos justificam o valor do salário quando na realidade é exactamente o contrário.
Assim sendo, e levando ao absurdo o "jogo" que propões, interrogo-me para que raio servem todos os cientistas sociais (e candidatos a tal) que são pagos pelos impostos dos que realmente trabalham (sim: os funcionários públicos não pagam impostos, o que é algo que mais uma vez não irás querer perceber).
Infelizmente, são esses proletários (para ajudar a reconheceres a terminologia) do sector privado que pagam os devaneios teóricos destes "engenheiros sociais" aos quais não reconheço talento para nada - nem para mandar cantar um cego. Basta ver ao que conduziram as suas fantásticas políticas que visavam redesenhar o ser humano, os seus direitos, as suas instituições.

Quanto ao Rui Tavares, não passa de mais um raivososinho, daqueles que espuma pelos cantinhos da boca. Tem o voto garantido dos acéfalos jovensinhos urbanos que vivem dos salários que ganham os seus proletários pais, os quais não têm o luxo de poder dispor do rendimento alheio que os programas sociais prometem a quem nada faz para merecer.

terça-feira, março 03, 2009

Banqueiros, executivos...

Na sua coluna do Público de 02-03-09, Rui Tavares também aborda a questão dos executivos.

Já aqui no Office me tinha entregado a reflexões sobre o absurdo de uma sociedade que parece encontrar o seu arquétipo supremo na profissão do executivo, sinal do vazio ou da cultura da irrelevância que tolhe a nossa vida.

Transcrevo as (sábias) palavras do Rui:


Segue um exemplo simples, com consequências complicadas. Disseram-nos que os altos salários e os incentivos nos executivos da banca serviam para recompensar o “talento. Concentremo-nos na última parte. Que talento é este, para além do feito do trazer o sistema financeiro para a beira do colapso? Se falarmos com alguns dos seus justificadores, dir-nos-ão que os executivos não têm culpa individual do que se passou, mas que a pressão dos accionistas e a acção conjunta dos seus pares não lhes permitiria agir de outra forma. Trata-se, portanto, do talento de fazer tudo como os outros faziam.

Este “talento” dos banqueiros não tem portanto nada a ver como o real talento de um pianista ou de um neurocirurgião, embora fossem mais bem pago. Ao contrário destes, o trabalho do banqueiro é – para dizer francamente – banal. Que talento é necessário para estar sentado numa pilha de dinheiro e, por exemplo, absolver uma dívida de 62 milhões de euros a Manuel Fino?

Mas a coisa vai mais fundo: que interesse temos nós, enquanto sociedade, para compensar tão generosamente este talento?

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segunda-feira, março 02, 2009

P.Sócrates


Como se esperava, foi o congresso da aclamação de um líder que é cada vez mais o partido.
Sócrates pode fazer sua a célebre expressão que a História atribui a Louis XIV, “L'État c'est moi". Basta, por agora, substituir Estado por PS.
Afastado o debate de ideias e desvirtuada a crítica, sobra a imagem do líder que os especialistas de marketing político tão bem sabem projectar sobre todos nós, a ponto de conseguirem anular a ideia da possibilidade de uma alternativa.
Não é pois de admirar que os próximos (três) actos eleitorais se assemelhem a um plebiscito. Será José Sócrates contra a “campanha negra” que lhe têm movido alguns órgãos de comunicação, os poucos que ainda não conseguiu domesticar.
Arons de Carvalho deu o mote, os vilões são o Público e a TVI, mas não é difícil entrever nas suas palavras que outros actores mais poderosos se ocultam nas trevas. Ou não se tratasse de uma “campanha negra”.
Apelou-se à “decência democrática”, conceito que certamente no imaginário da imensa maioria dos militantes socialista andará a milhas de distância das formas de escrutínio mais comuns nas sociedades demo-liberais. Mas não nos esqueçamos que este é o “partido democrático” por excelência. E plural.
Temos o partido a cerrar fileiras em torno do seu líder, para evitar que o vírus da desconfiança se insinue na coesão interna. Por causa de um caso Freeport que ameaça pairar até às eleições. De um caso Freeport que tem demonstrado como estão entrelaçados os meios da política e da magistratura judicial.